terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Extinção dos Dinossauros










Depois de mais de 160 milhões de anos de reinado, os dinossauros misteriosamente há 65 milhões de anos desaparecem do planeta para sempre.
O que aconteceu?
Afinal, um grupo que foi um verdadeiro sucesso evolucionário durante centenas de milhares de anos não podia desaparecer assim . . . e eles não foram os únicos . . . os répteis marinhos, os pterossauros, os amonites (enormes moluscos marinhos) além de muitas espécies vegetais também sumiram. E o mais intrigante: os mamíferos, as Extinção, os crocodilos, as tartarugas e os lagartos, que conviveram com eles sobreviveram. . .
Muito até hoje tentam explicar esse sumiço repentino. Sendo assim muitas teorias sobre essa extinção em massa foram propostas, algumas absurdas e outras bastante convincentes.
Comecemos pelos absurdos e maluquices:
Incompetência e estupidez
Essa idéia foi a mais aceita no início, quando os dinossauros acabavam de ser descobertos. Os paleontólogos vitorianos acreditavam que sendo criaturas com cérebros tão minúsculos os dinossauros eram extremamente estúpidos e não tiveram competência para continuar a existir. Hoje essa teoria foi abolida. Sabemos que as coisas não são bem assim. Os tamanhos dos cérebros não medem a inteligência. Se sendo incompetentes eles viveram mais de 160 milhões de anos, imaginem se fossem inteligentes.
Tédio evolutivo
Alguns cientistas propuseram que todas as espécies tem um tempo certo de existir. Para eles os dinossauros viveram demais e já não tinham mais para onde evoluir. Assim passaram a desenvolver estruturas aberrantes e sem função como os espessos crânios dos paquicefalossauros ou as cristas exóticas dos hadrossauros. Sabemos hoje que essas estruturas desempenhavam uma função importante na vida desses animais. Assim essa teoria está descartada.
Catarata
Alguns acreditam que os dinossauros desenvolveram um tipo de catarata causada por um aumento na emissão de raios ultra-violeta na Terra. Sem poderem se guiar, podiam cair de abismos ou acabarem presos em armadilhas naturais.
Desinteria
Segunda essa teoria os dinossauros teriam desenvolvido uma doença que causavam desinteria crônica. Assim eles teriam encerrado seu reinado soterrados pela sua própria bo. . .
Praga de lagartas
Uma praga de lagartas teria dizimado todos os vegetais do planeta, acabando com a fonte de alimento dos herbívoros. Haja lagarta ! ! !
Câncer de pele
A emissão excessiva de raios ultra-violeta teria causado câncer de pele nos dinossauros, levando-os à morte. Também, eles não tinham bronzeador Sundown . . .
Ovnis
Alguns "cientistas"(?) um tanto malucos propuseram que os dinossauros teriam sido caçados por extraterrestres incansavelmente até a extinção. Falam também que eles podem ter preservado alguns deles e terem os levado em suas nExtinção espaciais sabe-se lá para onde. Que piada . . .
Depois dessas pérolas da ciência passemos para as teorias realmente sérias:
Vulcanismo
Acredita-se que durante o final do Cretáceo, com o movimento de afastamento das placas continentais um intenso processo de vulcanismo teria lançado na atmosfera uma espessa camada de poeira de enxofre que, além de bloquear a passagem de luz do Sol com o tempo provocaria a queda das chuvas ácidas, destruindo as fontes de alimento dos dinossauros e levando-os à morte.
Frio
Com o aparecimento de estações do ano mais diferenciadas, nas épocas mais frias os dinossauros de sangue frio acabariam não agüentando e morrendo.
Mamíferos
Alguns paleontólogos acreditam que pequenos mamíferos comiam ovos de dinossauros e poderiam ter prejudicado de forma permanente o processo de reprodução dos mesmos. Realmente existiam mamíferos que poderiam se alimentar de ovos de dinossauros. Mas fazer isso a ponto de levá-los à extinção é um pouco de exagero. Seriam necessários centenas de milhôes dessas criaturas para provocar esse efeito. Além disso sabemos que as mamães dinossauro não arredavam pé dos ninhos e não permitiam tão facilmente que tais ladrões obtivessem êxito.
Doenças
Propôs-se que os dinossauros desenvolveram novas doenças e que sendo migratórios por natureza acabavam levando-as para outras regiões, contaminando outros dinossauros.
Decadência gradual
A diminuição do número de espécies no final do Cretáceo leva alguns cientistas a imaginar que talvez a sua extinção se deva a uma decadência gradual do grupo. Como nesse período as mudanças ambientais eram rápidas e radicais, os dinossauros, sendo seres super-especializados sofreram com isso.
Sabemos que a especialização pode ser útil para uma espécie, pois torna seus representantes mais aptos para sobreviver em determinados ambientes. Só que isso funciona só em ambientes onde não ocorrem mudanças repentinas, pois esse processo é longo e complexo. Quando ocorrem essas repentinas mudanças, os especializados são os primeiros a desaparecer. Ficam vivos apenas os não-especializados, que podem se adaptar mais rápido a qualquer ambiente.
Assim no final do Cretáceo, com as mudanças rápidas, os dinossauros, pterossauros e répteis marinhos especializadas morreram, enquanto os crocodilos e tartarugas, Extinção e mamíferos, não-especializados, agüentaram e sobreviveram.
Meteoro
É a teoria mais aceita e difundida em todo o mundo. Uma enorme cratera de vários quilômetros de diâmetro encontrado no Golfo do México evidência que há 65 milhões de anos um enorme meteoro caiu na Terra, provocando uma explosão de impacto com potência maior que o de todas as armas nucleares juntas.
A própria explosão em si matou milhares de animais não só onde houve a queda como também por milhares de quilômetros de distância. O impacto também causou um enorme maremoto que varreu todas as áreas costeiras do planeta.
Causou ainda inúmeros terremotos e erupções vulcânicas que expeliram lava ( que destruiu extensas áreas do planeta) e gases tóxicos. Esses gases, juntamente com a poeira levantada pelo impacto formaram uma espessa camada ao redor de todo o planeta, que impediu a entrada de luz solar, talvez por alguns meses ou até anos. Sem a luz as plantas não podiam fazer fotossíntese e acabaram morrendo. Os dinossauros herbívoros, que necessitavam de enormes quantidades de plantas para se sustentarem acabarem morrendo de fome. Com tantas carcaças os carnívoros fizeram a festa. Só que o que é bom dura pouco. As carcaças acabaram e até eles sucumbiram. É o fim dos dinossauros.




Extinção dos Dinossauros
No final do Cretácio, à 65 milhões de anos, não só desapareceram os dinossauros completamente, mas também repteis voadores como por exemplo os pterosauros, e os repteis marinhos ichthyosauros e plesiosauros. De facto, entre 60 a 80 % dos animais de todas as espécies, incluindo muitas formas marinhas desapareceram. Muitas tartarugas, crodolilos e pássaros primitivos também desapareceram mas alguns sobreviveram para aparecer nas formas modernas.
Existem numerosas teorias sobre a extinção dos dinossauros. Mas durante os anos de 1980 uma forte evidência foi obtida para apoiar a ideia originalmente proposta por Luís Alvarez, que uma catástrofe global, causada por um impacto de um asteroid, cometa ou meteorito foi a responsável. Enormes quantidades de poeiras foram projectadas para a atmosfera, fazendo com que a Terra arrefecesse e escurecesse e que os animais de sangue frio como os dinossauros não pudessem sobreviver.
Suportando a teoria do impacto, cerca de 150 foram descobertas na terra. Uma das mais espectaculares é a Cratera Barringer no Deserto do Arizona, Estados Unidos da América.
A Cratera Barringer foi formada á cerca de 30,000 anos atrás( muito nova para ter a haver com a extinção dos dinossauros). Ela tem 7/10 milhas e 560 pés de profundidade, e foi causada por um meteorito de ferro com 200 pés de diâmetro, pesando um milhão de toneladas, deve ter atingido a Terra a uma velocidade de 30,000 milhas por hora e originou uma quantidade de energia equivalente ao engenho nuclear mais poderoso. Mas ela é pequena comparada com algumas velhas crateras.
O impacto responsável pela extinção dos dinossauros deve ter produzido uma cratera com pelo menos 100 milhas de diámetro. O Planeta inteiro mostra 3mm de espessura de rocha no nível apropriado( exactamente a fronteira entre o Cretácio e o Terciário), contendo muitas evidências do impacto:
Uma elevada concentração do elemento Iridium, que é raro nas rochas terrestres mas comun nos meteoritos. " Grãos de de quartzo, marcas coloridas são indicadores de um impacto violento. Aminoácidos raros são prova da origem extraterrestre.
Na América do Norte os 3 mm de camada fica abaixo cerca de 2cm de espessura, e é 46cm mais espessa em lugares perto do Haiti e Cuba, sugerindo que o impacto se sitou no Mar das Caraíbas. Esta camada contém muito vidro, mm e cm em diâmetro, que foi provávelmente formado durante o impacto. A rocha fundida deve ter sido ejectada, e deve ter regressado á Terra. A composição dessas camadas suderem um impacto no oceano.
Passados poucos anos os geólogos descobriram uma cratera submarina com 200 milhas de diâmetro ( A Cratera Chicxulub) , da idade correcta mas enterrada 2 Km abaixo de sedimentos, ao largo a da Península de Yucatan na América Central. Existem actualmente duas camadas, a última das quais na parte ocidental da América do Norte, sugestionando que existiram dois impactos, possívelmente diferentes partes do cometa que se partiram sob a influência do campo gravitacional do Sol. Foi estimado que depois da colisão que muita poeira foi enviada para atmosfera e que o planeta ficou completamente na escuridão durante um período de 1 a 3 meses. A fraca luz do sol causou a extinção de muitas plantas e animais. Os animais de sangue frio tais como os Dinossauros foram mais afectados do que os animais de sangue quente os mamíferos.
Os geologistas encontraram que a rocha na Cratera Chicxulub é rica em sulfúrio. Eles concluíram que o iumpacto pode ter produzido um nevoeiro de dióxido de sulfurico que pode ter causado a escuridão e chuvas ácidas para mais de uma década.
Durante um grande período de tempo era dificil acreditar nestas espectaculares colisões. Mas as crateras de impacto na maioria dos planetas e na Lua mostram a realidade. E em 1994 um cometa que se tinha partido em 13 pedaços chocou com o Planeta Júpiter. Isto fez com que a possibilidade de um cometa chocar com um planeta seja uma realidade. Contudo , nem toda as pessoas acreditam que este género de catástrofe acaba-se com os dinossauros.




OUTRAS TEORIAS
Dentre as teorias que não acusam fenômenos naturais como uma causa para o fim dos dinossauros a mais provável é a de que pequenos mamíferos onívoros (omnívoros) teriam surgido no fim do período Cretáceo e se proliferado rapidamente, como uma praga de gafanhotos. Tais mamíferos se alimentariam de ovos de dinossauro, vegetais, frutas e pequenos lagartos. À medida que esses pequenos animais iam se proliferando e comendo mais ovos e mais vegetais, o crescimento de sua população acelerava, começando uma devastação sem precedentes. Se isso de fato ocorreu, a multiplicação dessa espécie teria que ter sido suficientemente rápida para suprir qualquer forma de defesa evolutiva dos dinossauros ou dos vegetais do fim do Cretáceo. Esses pequenos mamíferos teriam consumido florestas e espécies inteiras de vegetais tirando dos dinossauros herbívoros boa parte do seu alimento. Como eram onívoros, ao comerem pequenos animais e ovos de dinossauro, teriam terminado por exterminar boa parte das formas de vida daquela época.
MUDANCAS CLIMATICAS




Outra teoria divergente propõe que violentas mudanças no clima, durante as quais houve uma queda acentuada na temperatura global, teriam causado a inundação de longas áreas de terra e a morte súbita de espécies vegetais sensíveis a essas mudanças climáticas. Com estas inundações, centenas de espécies tiveram que migrar para novas áreas que, provavelmente, não comportavam condições para a sua sobrevivência. Muitos dinossauros nem sequer puderam migrar, pois, os campos onde viviam foram alagados por completo, por todos os lados. A maior parte da vida vegetal foi gravemente afetada, levando os dinossauros que conseguiram escapar das áreas inundadas a morrer por falta de comida.
Essa teoria generaliza demais os aspectos da extinção K-T e por isso não tem sido muito aceite. Não se pode comprovar que tantas espécies vegetais morreriam devido a uma mudança no clima e, mesmo que a maioria morresse, acredita-se que algumas espécies pudessem sobreviver e continuar servindo de alimento para alguns dinossauros herbívoros que não teriam morrido com as alterações no clima, já que muitos viviam em regiões altas que não foram alagadas. Outro facto importante é que muitos dinossauros eram grandes o suficiente para se proteger do frio e até mesmo do calor, se fosse o caso.




ERUPÇÕES VULCÂNICAS
Uma outra teoria consistente é a de que grandes erupções vulcânicas tenham ocorrido há 65 milhões de anos e tenham durado por milhares de anos. Nesse tempo, mares de lava basáltica teriam sido expelidos através da crosta terrestre na faixa de terra que forma hoje o planalto de Deccan, no centro da Índia. As erupções teriam liberado gases e poeira suficientes para envenenar toda a atmosfera, impedindo que a luz do Sol alcançasse a superfície do planeta. Essa catástrofe natural teria causado um estrago semelhante ao de um asteróide, sendo que a extinção das espécies ocorreria na mesma ordem da cadeia alimentar: primeiro, morrem os vegetais, que sem a luz do Sol não conseguem realizar fotossíntese, depois, os dinossauros herbívoros que se alimentavam dos vegetais e, em seqüência, os dinossauros carnívoros que se alimentavam dos dinossauros herbívoros.
Essa teoria também é fruto da descoberta de irídio em rochas do fim do período Cretáceo já que no interior da Terra o irídio está presente em pequenas quantidades e normalmente não sobe à superfície a menos que ocorram erupções vulcânicas.








ENTRE MUITAS TEORIAS A Extinção DOS DINOS CONTINUA A SER UM DOS GRANDES MISTERIOS DA PALENONTOLOGIA MUNDIAL DEIXANDO VARIAS HIPOTESES SOBRE O DESAPARESSIMENTO DOS MAIS FANTASTICOS ANIMAIS QUE VAGAVAM NA TERRA

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