segunda-feira, 24 de novembro de 2008

minmi


O Minmi cujo nome significa "nomeado após a formação da rocha", viveu durante o período Cretáceo, na Austrália comendo folhas de pequenos arbustos e plantas rasteiras. acreditam que possuía uma forte couraça, com enormes espinhos que lhe sobressaiam ao corpo, já demonstrando a blindagem que se desenvolveria melhor em seus predecessores. Para se defender ao ser atacado provavelmente teria de proteger a única parte de seu corpo que não apresentava blindagem, sua barriga e deitando de barriga no solo a protegeria e ainda poderia desferir rabadas que com seus enormes espinhos poderia desencorajar enormes predadores. Dados do Dinossauro:Nome: MinmiNome Científico: Minmi paravertebraÉpoca: Cretáceo Local onde viveu: Austrália Peso: Cerca de 1 toneladaTamanho: 2 metros de comprimentoAlimentação: Herbívora

domingo, 23 de novembro de 2008

Urina de dinossauro quase vira calçada em SP


Os dinossauros urinavam? A pergunta parece simples e certamente geraria uma resposta rápida da maioria das pessoas: é claro. Mas, até 2003, não existia nenhuma prova científica que justificasse tal afirmação. Não existia, pois o paleontólogo e professor Marcelo Adorna Fernandes, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e sua equipe descobriram, em Araraquara, no interior de São Paulo, uma amostra batizada de Urólito, dos radicais gregos Uro - urina e Lithos pedra, ou urina de pedra.
A prova foi encontrada durante a retirada de placas de arenito da pedreira São Bento, em Araraquara. A descoberta ocorreu quando o pesquisador fazia um trabalho no local buscando icnofósseis - pegadas e vestígios de seres pré-históricos deixados em rochas fossilizadas. As camadas sobrepostas de arenito - que mantém os icnofósseis - eram retiradas na utilização de placas em calçadas em uma cidade vizinha.
Para Fernandes, a região de Araraquara era habitada por um dinossauro denominado Ornitópode, batizado de pés de aves. Acreditava-se que o animal medisse até 5 m de comprimento com cerca de 3 m de altura. "Achamos que esse Ornitópodo foi que deu origem ao urólito", diz o paleontólogo. A pesquisa sobre a urina do dinossauro foi acompanhada pela bióloga Luciana Fernandes, da UFSCar, e pelo geólogo Paulo Roberto Souto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A prova da urina trata-se de duas estruturas, cada um com 34 cm de comprimento - com pequenas crateras elípticas de escavação - provocadas pelo impacto de líquido em queda, com sedimentos depositados pela ação da gravidade em um plano inclinado. Para o pesquisador, não há como confundi-las com pegadas que têm como marca uma elevação semelhante a uma meia-lua nas bordas. Além disso, o material pode ter sido conservado porque os dinossauros Ornitópodes (herbívoros bípedes) e terópodes (carnívoros) caminhavam pelas dunas do paleodeserto compactando a areia.
O teste feito com a areia da própria pedreira mostra claramente que a marca encontrada é um líquido. Mas como provar que esse líquido era urina? Para Fernandes, é muito simples. A chuva não acumulava em um ponto único dessa maneira na areia e, naquela época, não existiam árvores com folhas capazes de reter a água da chuva possibilitando essa queda brusca ao chão. "Estudos referentes à 'palcofauna' da região atestam a presença de pequenos mamíferos e de dinossauros. Assim, o urólito só poderia ter sido provocado por animais de médio ou grande porte como os dinossauros".
Antes, os paleontólogos acreditavam que os dinossauros excretassem em forma sólida. Agora, existe prova de que eles urinavam líquido. Segundo o paleontólogo, biologicamente também já fora comprovado que alguns dinossauros evoluíram para as aves. "Se os compararmos com um avestruz, que é uma ave e urina, o processo faz sentido. É que o avestruz tem uma espécie de bexiga que armazena uma estrutura para absorção de líquido. Quando tem abundância de água, ele elimina esse excesso em forma de urina. Pode ser que esses dinossauros, em um ambiente desértico, poderiam ter a mesma capacidade".
A peça estava depositada na casa do professor e deve fazer parte de um museu a ser criado na região. Pesquisadores de países da América do Sul, Europa, Oceania, Ásia e Estados Unidos ainda procuram informações sobre a pesquisa atestada pela Revista Brasileira de Paleontologia.
A região de Araraquara fez parte do maior deserto de areia da história geológica do Planeta. No final do período jurássico e início do cretáceo, há aproximadamente 140 milhões de anos, a região que vai do Sul de Minas Gerais até o Uruguai foi uma zona desértica de 1,5 milhão de km quadrados.Essa região era povoada por vertebrados e invertebrados, cujos rastros são pesquisados pela equipe do paleontólogo Marcelo Fernandes.

Achado fóssil de Tarbossauro de 70 milhões de anos


O esqueleto quase completo de um dinossauro carnívoro de cinco anos de idade, chamado de Tarbossauro, parecido com o famoso Tiranossauro, foi encontrado por pesquisadores japoneses e mongóis no deserto de Gobi, ao sul da Mongólia, informa a agência EFE. O fóssil tem mais de 70 milhões de anos e pertencem ao período Cretáceo, na era Mesozóica.Acredita-se que o animal era jovem devido aos 2 m de largura que possui o fóssil, já que a espécie podia alcançar quase 2 m e pesar até 6 t. Segundo os especialistas, o achado demorou para ser divulgado por causa da dificuldade de se extrair cada pedaço. Mais de mil horas de trabalho foram necessárias.
O descobrimento foi realizado por pesquisadores japoneses da empresa de biotecnologia Hayashibara, que dirige o Museu de Ciências Naturais e a Academia de Ciência da Mongólia.
"É um achado muito importante por ser muito raro de se encontrar um esqueleto assim, com ossos pequenos que poucas vezes se convertem em fósseis", explicou um porta-voz do museu, na província de Okayama, no Japão. Ele assegurou que é a primeira vez que se descobre um esqueleto tão bem conservado de um Tarbossauro de cinco anos de idade, do qual se recuperou 80% da ossada. "Só faltava a parte do pescoço e da cauda", completou.
O Tarbossauro era um carnívoro que habitava o deserto de Gobi e que, como o Tiranossauro, foi um dos últimos sobreviventes dos dinossauros, extintos há 65 milhões de anos.

Polônia exibe fóssil de antecessor do Tiranossauro

Paleontólogos da Academia de Ciência da Polônia, apresentaram pela primeira vez ao público o fóssil de um dos antecessores desconhecidos do temível Tiranossauro rex, encontrado há um ano no sudoeste do país, informou a agência Reuters. Os terópodes eram carnívoros bípedes que viveram na região há 200 milhões de anosA ossada, a primeira da espécie descoberta em território polonês, foi achada por um fã de paleontologia, que a entregou à Universidade de Varsóvia. A instituição tornou público o resultado dos estudos na última terça-feira, segundo informou Martyna Wojciechowska, editora da edição polonesa da National Geographic, uma das patrocinadoras das escavações.
"Os restos do terópode polonês permitem determinar que era um animal incrível, com cinco metros de altura", afirmou à rede de televisão TVN24 um dos biólogos participantes das investigações, Grzegorz Niedzwiedzki.
Os fósseis foram encontrados perto da localidade de Lisowice, na região de Silésia (sudoeste do país), uma zona que há 200 milhões de anos estava coberta por florestas tropicais, habitat natural dos dinossauros.

Dente gigante é descoberto em destroços

Um dente gigante foi descoberto por dois paleontólogos nos destroços de uma casa que desabou no Estado do Texas durante a passagem do furacão Ike pelos Estados Unidos, informa o site do jornal britânico The Guardian. Os cientistas acreditam que o fóssil - do tamanho de uma bola de futebol americano e mais de 2,5 kg de peso - seja de um mamute, espécie comum na América do Norte há 10 mil anos.O pesquisador Dorothy Sisk, da Universidade de Lamar, e o colega Jim Westgate, da Universidade do Texas, haviam retornado à praia de Caplen, na Península de Bolivar, para avaliar os danos causados pelo Ike na residência de Sisk.
Eles se depararam com o dente gigante enquanto inspecionavam uma área coberta por entulhos em frente ao jardim. "Achamos o fóssil jogado entre os escombros do pátio frontal da casa, ou naquilo que sobrou da residência", explicou Westgate.
Segundo Westgate, eles nunca tinham visto um dente do tipo em tão boas condições. "Este é o primeiro que encontro em 19 anos", completou.
Agora, o fóssil será levado ao Memorial Museu do Texas, que fica na cidade de Austin, onde será analisado antes de ser exibido ao público.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Pegadas em lago indicam que grandes dinossauros nadavam

Os dinossauros, ou pelo menos alguns deles, podiam de fato nadar, indicam marcas descobertas por uma equipe de cientistas europeus no fundo de um lago na Espanha.Liderado por Ruben Ezquerra, da Fundação do Patrimônio Paleontológico de La Rioja, na Espanha, o estudo foi publicado na edição de junho do jornal científico americano Geology.A suspeita de que os gigantescos animais pré-históricos nadavam já existia, mas até então os indícios não eram conclusivos. Havia vestígios da passagem de dinossauros tão grandes como o Diplodocus pelo fundo de lagos, mas não se sabia se eles ficavam suspensos na água ou simplesmente entravam nos lagos.Desta vez, no entanto, os cientistas dizem que as marcas encontradas no que foi um dia o fundo de um lago na Bacia de Cameros, na Espanha, não deixam dúvida."Quando você vê pegadas, dá para realmente reconhecer um pé no chão. Mas neste caso nós temos apenas séries de sulcos - longos sulcos de 60 centímetros, por exemplo - que são realmente característicos do corpo do animal sendo sustentado pela água", afirma Loic Costeur, paleontólogo da universidade francesa de Nantes e co-autor do estudo.125 milhões de anos - Foram encontradas 12 marcas consecutivas divididas em seis pares assimétricos que, segundo os cientistas, datam de 125 milhões de anos atrás."As marcas são muito peculiares na forma e na morfologia", disse Costeur. "Elas não se parecem em nada com pegadas." Agora visíveis na superfície, essas marcas teriam sido deixadas por um dinossauro nadando e arranhando o fundo do lago com as suas pernas traseiras.Embora não saibam que espécie de dinossauro deixou as marcas, os cientistas acreditam que se tratava de um tipo carnívoro de grande porte e com duas longas pernas traseiras e dois braços pequenos, do grupo do Tiranossauro Rex.Costeur diz que outras descobertas desse tipo são necessárias para estabelecer se espécies herbívoras de dinossauros também podiam nadar.

Cientistas decifram genoma do mamute e já falam de 'ressuscitá-lo'

Os mamutes estão voltando, e o maior passo já dado para ressuscitar esses animais extintos durante a Era do Gelo foi comunicado nesta quarta-feira (19) por um grupo internacional de cientistas. A equipe conseguiu decifrar 70% do genoma do bicho - as letrinhas que compõem a receita genética para recriá-lo.O feito só pôde ser obtido graças a avanços recentes nas técnicas de leitura de DNA, que ao longo dos últimos 15 anos transformaram a decifração de genomas de missão hercúlea e bilionária a procedimento quase banal de processamento de dados.Os resultados dão a medida exata do avanço tecnológico: as amostras de DNA de mamute estavam fortemente degradadas, tiradas do pêlo de indivíduos que morreram cerca de 20 mil anos atrás e foram preservados no gelo. "Não havia cromossomos intactos na amostra de mamute", revelou ao G1 Stephan Schuster, da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, pesquisador que liderou o estudo, publicado na edição desta semana da revista científica britânica "Nature". "Todos os pedaços de DNA tinham apenas 100 a 150 pares de base cada um."De grão em grão, no entanto, o mamute enche o papo. Juntando todos os pedacinhos, os cientistas "leram" mais de 4,1 bilhões de letras de DNA. Mas entraram aí também pedaços de genes que não pertenciam ao mamute, mas a contaminações de bactérias. Depois de um esforço de análise, constataram que 3,3 bilhões de letras de fato pertenciam ao genoma do mamute.Restava colocar essas letrinhas na ordem correta. E os cientistas fizeram isso tomando por base o genoma do elefante africano, um parente próximo do animal extinto. No final, concluíram a tarefa constatando que possuíam cerca de 70% do genoma completo do mamute.Não é batatinha. Até outro dia, ninguém acreditava que isso fosse possível. E mais: os pesquisadores vão continuar trabalhando, para atingir a meta dos 100%.Conclusões - Os resultados mostram algumas curiosidades sobre a evolução dos mamutes. Aparentemente, seu genoma é muito, muito parecido com o do elefante africano - uma diferença de apenas 0,6%. É apenas metade da diferença encontrada entre o genoma humano e o do chimpanzé.Apesar disso, os pesquisadores acreditam que a época em que viveu o ancestral comum do elefante moderno e do mamute foi mais ou menos a mesma em que viveu o "elo perdido" entre chimpanzés e humanos. Isso, na prática, quer dizer que o ritmo de mutações do genoma da família dos elefantes é bem menor do que o dos primatas. Para estabelecer essas comparações, os pesquisadores colocaram lado a lado os segmentos obtidos do genoma do mamute com o genoma seqüenciado de James Watson - o polêmico cientista americano que foi co-descobridor da estrutura do DNA, na década de 1950. "Ambos indivíduos parecem ter grandes personalidades", brinca Schuster.Outra coisa interessante antevista pelos cientistas é a possibilidade de estudar diferenças genéticas entre dois mamutes. No atual estudo, eles trabalharam com amostras de dois animais diferentes. O grupo especula que será possível investigar até mesmo possíveis sinais genéticos que expliquem a extinção dessas criaturas.Revertendo a extinção - A perspectiva mais empolgante, entretanto, é a de no fim das contas usar a informação genômica obtida para promover a "ressurreição" dos mamutes.Ao ser questionado sobre a possibilidade de fazer isso, Schuster se mostra otimista. "Sim, é possível, porque com nossos dados alguém pode fazer engenharia reversa num genoma de elefante, introduzindo as mudanças características do mamute. Isso depois seria introduzido num embrião, que seria implantado numa elefoa, que serviria de barriga de aluguel", afirma o cientista.Por ora, entretanto, o grupo está focado em extrair mais informações genômicas de outros animais extintos. "Nós já provamos que isso funciona para muitas espécies", afirma Schuster. "Logo publicaremos esses novos trabalhos."

descoberta nova floresta fossil

Cientistas americanos e britânicos anunciaram ter descoberto novas florestas fósseis de 300 milhões de anos em minas de carvão em Illinois, nos Estados Unidos.A antiga vegetação, hoje transformada em rocha, é remanescente das primeiras florestas tropicais do mundo, que passaram pelo período em que o planeta se aqueceu e deixou a chamada Era do Gelo. Os pesquisadores dizem acreditar que o estudo da dinâmica da antiga vegetação pode fornecer elementos para compreender como as florestas modernas reagirão à elevação da temperatura da Terra.Os detalhes foram apresentados pelo paleontólogo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Bristol, em um evento sobre aquecimento global na Inglaterra."O fascinante é que descobrimos que estas florestas entraram dramaticamente em colapso em um período que coincidiu com o aquecimento global", disse Falcon-Lang.Ecossistema diferente - O paleontólogo afirma que, há 300 milhões de anos, a Terra passava de seu estado frio, com grandes blocos de gelo, para um estado caracterizado por um clima quente e sem gelo."O mais interessante é que as florestas (que descobrimos) datam de antes e depois desse período, então podemos ver como as primeiras florestas do nosso planeta responderam ao aquecimento global", diz o cientista. "A floresta que existia antes do aquecimento é dominada por árvores de musgo altas, gigantes", acrescenta. "Depois, essas florestas mudam completamente.""Todo o sistema entra em colapso e se reorganiza, é substituído por uma vegetação de samambaias e ervas, um ecossistema completamente diferente", completa Falcon-Long.Comparações - Segundo a equipe liderada pelos pesquisadores, algumas das florestas chegam a se espalhar por 10 mil hectares - o tamanho de uma cidade.Eles já haviam anunciado uma descoberta semelhante no ano passado. De lá para cá, outras cinco florestas foram descobertas.Os cientistas disseram ter encontrado as florestas em camadas, umas sobre as outras. Para eles, o terreno antigo experimentou repetidos períodos de subsidência e inundações, que enterraram as matas em uma seqüência vertical.A vegetação se tornou visível por conta da extensa atividade mineradora na área entre os Estados de Illinois, Indiana e Kentucky. Os pesquisadores dizem que o próximo passo da pesquisa é definir com mais precisão os períodos em que os eventos geológicos ocorreram, caracterizando as condições ambientais exatas da época. Só então será possível comparar os fatores que precipitaram o antigo colapso com as circunstâncias modernas."Sabemos que houve aquecimento global, sabemos que as florestas tropicais colapsaram em resposta, mas ainda não entendemos o que causou este colapso", diz Falcon-Long."Vamos nos próximos cinco anos voltar e tentar chegar a uma boa resolução", acrescentou. "Primeiro, para saber a rapidez com que essas florestas entraram em colapso - uma década, cem anos, mil anos?""Também queremos saber as condições da atmosfera: se houve mudanças na atmosfera, se os níveis de dióxido de carbono estavam se elevando na atmosfera como estão hoje, e se isso estava precipitando o colapso das matas tropicais.
Uma equipe de paleontólogos alemães descobriu em uma pedreira da cidade de Obernkirchen, no estado alemão da Baixa Saxônia (norte), pegadas de um dinossauro depredador da família dos velociraptores, as primeiras encontradas na Europa.Annette Richter, paleontóloga do Museu Estadual da Baixa Saxônia em Hanover, ressaltou que em apenas seis lugares no mundo foram encontradas pegadas e restos de velociraptores, mas em nenhum há tantos registros quanto em Obernkirchen."Esta é a prova de que esse tipo de dinossauro com características comuns às aves tiveram também seu epicentro na Europa e não só na Ásia", disse a especialista, que explicou que foram achadas 49 pegadas desse dinossauro, que ficou famoso com o filme "Parque dos Dinossauros", de Steven Spielberg.A equipe alemã encontrou até agora pegadas de seis tipos diferentes de dinossauros, entre elas várias de iguanodonte, uma espécie vegetariana.O iguanodonte viveu há cerca de 100 milhões de anos durante o Jurássico, atingia dez metros de altura e pesava ate 4 toneladas

Pesquisador acha minidinossauro em meio a gigantes

Um pesquisador canadense descobriu o que teria sido o menor dinossauro da América do Norte, um animal insetívoro, do tamanho de uma galinha, que viveu há 70 milhões de anos.O estranho "Albertonykus borealis" tinha alguns traços de ave, como as pernas finas, as mandíbulas em forma de pinça e os braços avantajados, com garras poderosas.Seus ossos foram achados em 2002 perto de Red Deer ("cervo vermelho"), na província de Alberta, junto a cerca de 20 esqueletos da espécie Albertossauro. Até agora, havia passado despercebido.Trata-se de um novo membro da família Alvarezsauridae, até agora restrita à América do Sul e Mongólia, segundo Nick Longrich, paleontólogo da Universidade de Calgary.Migração - A descoberta ajuda a comprovar que os dinossauros migraram da parte inferior do Hemisfério Ocidental para a Ásia, segundo Longrich. Sua pesquisa sobre o "Albertonykus" está publicada na revista Cretaceous Research."A maioria dos dinossauros sobre os quais sabemos - coisas como o tiranossauro, carnívoros gigantes, ou o tricerátops, grandes herbívoros - são grandes. Esta coisa é muito pequena, cerca de 2,5 pés de comprimento, e achamos que está fazendo algo muito diferente: achamos que pode na verdade ter sido um insetívoro", disse.O bicho não escavava, como a toupeira. Suas características têm semelhança com os tamanduás, e Longrich arrisca que ele rachava troncos para desfrutar de cupins e besouros."Trata-se de um dinossauro fazendo o que antes não tínhamos muita evidência de que fazia", acrescentou.Segundo Longrich, esse dinossauro deveria ser presa de espécies maiores, como o albertossauro e o velociráptor, que seriam capazes de capturar essa veloz criatura."Nos fala um pouco sobre como esses dinossauros estavam se dispersando pelo ambiente, e acho que uma das coisas que também enfatiza é que ainda há muito esperando para ser descoberto", diz Longrich.

Grupo acha dinossauro com sistema respiratório de ave

Cientistas anunciaram na segunda-feira (29) a descoberta do fóssil de um dinossauro carnívoro com um sistema respiratório semelhante ao de aves modernas. O animal fortalece a ligação evolutiva entre os dois grupos e ajuda a explicar por que pássaros respiram de maneira tão diferente dos outros vertebrados.Ossos fossilizados do animal de 85 milhões de anos foram encontrados às margens do rio Colorado, na província de Mendoza, na Argentina.Os argentinos e americanos autores da descoberta batizaram o dinossauro com o nome científico Aerosteon riocoloradensis.Um estudo na revista "PLoS One" descreve o fóssil em detalhes.O animal tinha uma estrutura óssea que deveria abrigar bolsas de ar, que funcionavam como um fole, bombeando ar para os pulmões.

estudos dizem que pterossauros nao voavam

Os pterossauros, pré-históricos répteis com asas, não podiam voar, segundo um cientista japonês que afirma que os animais que pesavam mais de 40 quilos eram incapazes de se manter no ar.
A revista científica britânica "New Scientist" explica na edição de quarta-feira (1°) a hipótese do professor Katsumi Sato, da Universidade de Tóquio, que jogaria por terra a crença de que os pterossauros, que poderiam pesar 250 quilos, eram um tipo de dragões que cruzavam os céus há 200 milhões de anos.Sato chegou a esta conclusão após estudar o vôo de 28 aves de cinco espécies diferentes nas ilhas Crozet, entre Madagascar e a Antártica.O cientista colocou pequenos acelerômetros - dispositivos que medem a aceleração e a força da gravidade - nas asas dessas aves, entre as quais se encontrava o albatroz-errante, a maior espécie capaz de voar na atualidade.Ao contrário dos perus, cujas asas curtas são boas para uma decolagem rápida, mas não para voar, este albatroz - que pesa cerca de 22 quilos - é capaz de cruzar longas distâncias de forma dinâmica por usar as correntes de ar para se movimentar, e não suas asas.Quando o vento diminui, ou sopra a uma velocidade constante, as aves têm que agitar suas asas, ou a resistência do ar e a gravidade as faria cair.Sato descobriu que cada espécie voadora usa as asas em duas velocidades diferentes: rapidamente, para decolar, e devagar, para se manter no ar quando não há vento.Segundo o cientista japonês, a velocidade máxima à qual um animal pode bater suas asas está limitada pela força dos músculos e diminui nas espécies mais pesadas de longas asas.Por isso, Sato assegura que os animais com mais de 40 quilos seriam incapazes de bater as asas suficientemente rápido para permanecer no ar.Uma ave com cerca de 40 quilos, explica, não teria margem de segurança suficiente para voar com mau tempo.Esta hipótese não agradou aos paleobiólogos que tentam reconstituir o vôo dos pterossauros, porque acreditam que esses eram voadores dinâmicos.No entanto, devido à sua envergadura, de mais de 15 metros, poderiam ter pesado mais de 250 quilos, algo que os situa fora do limite estabelecido por Sato.Em resposta a isto, o cientista do Johns Hopkins Medical School de Baltimore (EUA) Mike Habib indica que, apesar de esse umbral ser "problemático", no caso dos pterossauros é preciso levar em conta as características anatômicas, fisiológicas e o meio ambiente no qual esses animais viviam

Estudo diz que T-Rex era o dinossauro com melhor olfato

O Tiranossuro rex foi o dinossauro com melhor olfato entre todos os seus congêneres carnívoros, descoberta que deixa em segundo plano sua reputação de carniceiro.É a conclusão dos pesquisadores Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary, e François Therrien, do museu Royal Tyrrell em Alberta, no Canadá, após determinar o volume e a forma do bulbo olfativo de vários dinossauros bípedes que habitaram a Terra no período Jurássico, há entre 200 milhões e 145 milhões de anos.Além do T-Rex, entre os terópodes estudados incluíam raptores, ornitomimossauros (lagartos imitadores de aves, parecidos com avestruzes) e o primitivo pássaro Archaeopteryx, que evoluiu a partir dos terópodes carnívoros de menor tamanho.O bulbo olfativo é a parte do cérebro associada ao olfato. Naturalmente, o cérebro não se conserva, mas graças à tecnologia TAC (tomografia axial computadorizada), hoje é possível analisar o crânio - caso esteja em bom estado - e estimar como ele era.Zelenitsky, autora principal do estudo, explica que a fama de carniceiro do Tiranossauro provém de seu agudo olfato rastreador, o que não corresponde com o que se pode observar nos animais atuais."Os bulbos olfativos de grande tamanho são encontrados em pássaros e mamíferos atuais que dependem em grande parte de seu olfato para encontrar carne, em animais que são ativos durante a noite e naqueles que patrulham áreas extensas", explica a paleontóloga.Assim, o T-Rex devia utilizar seu aguçado nariz para encontrar suas presas, embora não por isso renunciasse a buscar carne morta de graça.O estudo foi publicado nesta terça-feira, 28, pela revista britânica Proceedings of the Royal Society B.(Fonte: Estadao.com.br)

Fóssil traz pistas sobre a transição da vida para a terra

Os primeiros animais a sair dos oceanos para colonizar a terra firme não só trocaram nadadeiras por patas, mas também tiveram de adaptar os ossos da cabeça para a vida na superfície.É o que mostra um novo estudo dos fósseis do peixe Tiktaalik roseae, realizados desde 2004 na Ilha Ellesmere, no ártico canadense, e publicados na edição desta semana da revista Nature.A equipe de cientistas, dirigida por Ted Daeschler, da Academia de Ciências naturais de Filadélfia, e Neil Shubin, da Universidade de Chicago, examinou em detalhes os ossos da cabeça desse animal, que viveu há cerca de 375 milhões de anos.O tiktaalik era um peixe com pulmões, predador, mas com características bem particulares: tinha brânquias, escamas e espinhos nas nadadeiras, mas crânio, costelas e apêndices semelhantes aos dos primeiros animais quadrúpedes.O tiktaalik é considerado um fóssil de transição entre mar e terra. De grandes proporções - media de 1 metro a 2,75 metros - e com cabeça e corpo planos, acredita-se que vivia em águas rasas e caminhava sobre a terra por curtos períodos. De acordo com o principal autor do novo estudo sobre o fóssil, Jason Downs, as características craniais dos animais terrestres foram, primeiro, adaptações à vida em águas rasas. A caixa craniana, o palato e os arcos branquiais do tiktaalik, disse o cientista, ajudam a ver como se deram essas transformações.As mudanças, complexas, levaram a uma reestruturação completa dos ossos da cabeça e da relação ente eles. Um exemplo é o osso que, nos peixes, conecta a caixa craniana, o palato e as brânquias, coordenando os movimentos para comer e respirar.Com a mudança de habitat, essa peça, o osso hiomandibular, perdeu sua função original. Hoje, nos mamíferos, ele se converteu no estribo, um dos ossos do ouvido interno.

Cheiros jurássicos

Embora hoje se conheça razoavelmente como era o estilo de vida dos dinossauros – onde viviam, o que comiam, como se moviam –, pouco se sabe sobre seu olfato. Mas um novo estudo começa a mudar o cenário.Conduzido por pesquisadores da Universidade de Calgary e do Museu Real Tyrrell, no Canadá, o trabalho enfocou a capacidade olfativa de dinossauros carnívoros e de aves primitivas e foi publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.Segundo o estudo, o melhor olfato pertenceu ao tiranossauro (Tyrannosaurus rex), o que apóia a corrente que afirma ter sido o gigantesco animal um caçador, ao contrário de outros paleontólogos que bancavam a preferência por se alimentar de animais mortos.Os cientistas avaliaram a importância do olfato entre vários tipos de dinossauros carnívoros, com base em seus bulbos olfativos, a parte do cérebro associada com o olfato. Embora os cérebros dos dinossauros não tenham sido preservados, as impressões deixadas em ossos do crânio ou o espaço interno permitem estimar os tamanhos e formas de diferentes partes do cérebro.Os pesquisadores usaram tomografia computadorizada para medir os crânios de uma ampla variedade de dinossauros terópodes, como os raptors, e a ave primitiva Archaeopteryx.“Grandes bulbos olfatórios são encontrados em aves e mamíferos atuais que dependem da capacidade de distinguir cheiro para encontrar carne e também em animais ativos à noite e naqueles que se deslocam por áreas extensas. Embora o T. rex não dispensasse um animal morto se deparasse com um, ele pode ter usado seu olfato aguçado para caçar à noite ou para navegar por grandes territórios em busca de presas”, disse Darla Zelenitsky, da Universidade de Calgary, um dos autores do estudo.Além de descobrir pistas sobre a biologia e o comportamento de predadores pré-históricos, os pesquisadores também encontraram dados surpreendentes sobre a capacidade olfativa dos ancestrais das aves modernas.O estudo indicou que o Archaeopteryx, ave que viveu na atual Alemanha há cerca de 150 milhões de anos e conhecida por ter evoluído a partir de pequenos dinossauros carnívoros, tinha um bulbo olfativo com tamanho comparável ao da maioria dos dinossauros terópodes. O olfato aguçado não se manteve nas aves atuais.“Os resultados indicam que o olfato em aves antigas não era inferior ao dos dinossauros carnívoros. Embora tenha sido apontado anteriormente que o olfato era menos importante do que a visão nos ancestrais das aves atuais, nosso estudo indica o contrário. O Archaeopteryx enxergava bem, mas também tinha uma capacidade olfativa notável. (Fonte: Agência Fapesp)

Urubu pré-histórico gigante habitou Minas Gerais

Tem gente que morre e vira nome de praça. O antropólogo mineiro Walter Alves Neves, por enquanto, não teve essa honra. Em compensação, aos 51 anos de idade já virou nome de urubu. Mais precisamente, de um urubu extinto.Antes que você ache que é pouca coisa, saiba que o Pleistovultur nevesi, ou "urubu pleistocênico de Neves", não era um urubu qualquer. Com cerca de 2,5 metros de uma ponta da asa à outra, tinha quase o tamanho de um condor-dos-andes, a maior ave de rapina existente. Deixava no chinelo o urubu-rei, hoje o maior representante do grupo no Brasil.Esse carniceiro avantajado planava sobre os céus de Minas Gerais durante a Era do Gelo, há mais de 10 mil anos. Provavelmente disputava com os próprios condores (que também existiram por aqui) e com outros abutres as carcaças de mastodontes, preguiças-gigantes e demais grandes mamíferos que pastavam na América do Sul naquele Período, também chamado Pleistoceno.A descoberta do Pleistovultur, relatada na última edição do periódico científico argentino "Ameghiniana", fornece uma janela preciosa para o entendimento da ecologia sul-americana na pré-história.E ela só foi possível porque Neves doou um fóssil do animal, achado por seu aluno Alex Hubbe numa caverna em Lagoa Santa (MG), a um especialista em aves fósseis."É um único osso da perna, mas é mais do que suficiente para descrever um gênero novo", diz o paleontólogo Herculano Alvarenga, diretor do Museu de História Natural de Taubaté (interior paulista) e um dos principais --e poucos-- estudiosos de aves extintas do mundo. Ele é o autor principal do artigo científico que apresenta a nova espécie, e da homenagem dúbia ao colega, professor da USP."Quero ver só a cara do Walter Neves quando souber que usei o nome dele num urubu", diverte-se. "Não duvido que até goste", afirma."Melhor se fosse uma arara, um papagaio, até um periquito estava de bom tamanho. Mas não, tinha de ser justo um paleourubu", ri Neves, que há duas décadas revira as cavernas de Lagoa Santa, em Minas Gerais, atrás de vestígios de homens pré-históricos, possíveis repastos do Pleistovultur."O que é emocionante mesmo é saber que existem espécies novas que ainda podem ser encontradas em Lagoa Santa. Jamais achei que isso pudesse acontecer. E jamais achei que alguém pudesse descrever uma espécie nova em minha homenagem", continua. "Já posso morrer tranqüilo."Passado rico - A crise para esses animais começou no final do Pleistoceno, por uma razão simples: com a extinção da megafauna (os grandes mamíferos), por razões ainda controversas, os abutres começaram a ficar sem carniça. Esse é um dos motivos pelos quais os abutres estão declinando hoje na África."O que a gente vê claramente é que havia uma diversidade muito maior no passado", afirma a ornitóloga da USP Elizabeth Höfling, também autora do trabalho.Alvarenga confirma que a diversidade de espécies de urubu nas Américas era muito maior na pré-história, do mesmo jeito que hoje o continente com o maior número de espécies de abutre é a África.O mesmo artigo científico que descreve o P. nevesi também identifica um possível gênero novo sul-americano, representado mais uma vez por um único osso da perna, encontrado numa caverna em Morro do Chapéu, Bahia."Como ele estava quebrado, em mau estado, não quis dar nome (à espécie)", diz o pesquisador. Juntos, os dois achados dobram a diversidade de urubus pré-históricos na América do Sul. Até agora haviam sido descritos dois gêneros extintos, que conviveram no Pleistoceno com os cinco gêneros atuais. (Fonte: Claudio Angelo/ Folha Online)

Pesquisadores brasileiros comemoram a descoberta rara de um fóssil

Trezentos e cinqüenta ossos, incluindo os ossículos do ouvido que medem um centímetro. A estrutura faz parte de um esqueleto praticamente completo de uma preguiça gigante que nunca foi estudada pelos pesquisadores. Ela possui quase três metros de comprimento e foi descoberta em uma gruta no interior da Bahia. O pesquisador Cástor Cartelli e colegas da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) afirmou que nenhum mamífero da espécie descoberto até hoje se compara a esse.Segundo estudiosos, apenas nos Estados Unidos, no Caribe e na Argentina foram encontrados ossos que se assemelham a essa espécie -- ela viveu há 11 mil anos. Agora, os pesquisadores estão trabalhando na montagem final que levou quase anos para ficar pronta. Em seguida, será exposta no Museu de Ciências Naturais da universidade..A preguiça gigante era jovem, devia ter entre cinco e seis anos porque as articulações estavam começando a se unir. O pesquisador ainda quer descobrir como o bicho se movimentava e o parentesco com outras espécies. Pela cauda, vai ser possível definir se era aquático.(Fonte: G1)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Colisão de cometa com a Terra pode ter ajudado mamíferos

A colisão de um cometa com a Terra há aproximadamente 55 milhões de anos pode ter dado o pontapé inicial na primeira fase da evolução dos mamíferos.
O impacto teria dado início ao efeito estufa que estimulou os primeiros mamíferos a se disperçarem pelo mundo e a se diversificarem em três importantes grupos que se mantém até hoje.
Esses grupos são os artiodáctilos, os perissodátilos e os primatas – categoria que inclui os humanos.
Entre os artiodáctilos modernos estão as ovelhas, os porcos, os camelos e as girafas. Entre os perissodátilos, os cavalos, rinocerontes e zebras.
Colisão
A teoria foi publicada na revista científica Earth and Planetary Science Letters e é assinada por especialistas de várias universidades americanas.
A colisão coincide com o claro limite que divide as eras geológicas terrestres paleogênea e eocênica.
Os cientistas desenvolveram a teoria após investigar sedimentos de rocha coletados na costa oeste dos Estados Unidos.
É possível saber pela composição das rochas e sedimentos marinhos petrificados durante a passagem do período paleogêneo para o eocênico que as temperaturas globais àquela época aumentaram seis graus celsius em menos de 10 mil anos – em um evento conhecido como "máxima termal".
Isso teria aquecido o gelo em latitudes ao norte onde a maioria dos corredores de terra na era eocênica eram localizados.
O aquecimento repentino fez que o norte do planeta se tornasse habitável, permitindo a mamíferos se disperçar pelos novos continentes.
Com essa disperção, eles se diversificaram – talvez por causa das diferentes fontes de comida.
O limite paleogêneo-eocêntrico também coincide com a grande introdução da forma de carbono conhecida como carbono 12C no ciclo carbônico na Terra.
Isso acelerou os níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global responsável pela máxima termal que durou de 100 mil a 150 mil anos.
Uma das teorias dominantes no meio científico americano é que a introdução do carbono ocorreu através de uma repentina liberação do fundo do mar de gás metano congelado.
O aquecimento geral da temperatura dos oceanos teria começado a fundir o gelo, mandando uma quantidade de gás para a atmosfera, tornando a temperatura ainda mais alta.
Contestação
Mas essa versão da história é agora contestada pela nova teoria apresentada.
As novas informações parecem sustentar que foi o impacto de um cometa – em vez do aquecimento da água do mar – que liberou na atmosfera terrestre uma grande quantidade de gás carbônico possivelmente responsável pelo aumento rápido da temperatura.
"A máxima termal parece ter sido um evento transitório, sem relação com qualquer coisa que controle as tendências climáticas de um período longo", disse o professor Dennis Kent, um geólogo da Universidade de Rutgers e co-autor do novo estudo.
Mas o professor Kent reconhece que o metano liberado do fundo do mar pode ter prolongado o período de aquecimento.
"Nós estamos sugerindo que houve uma nova fonte de carbono 12C para iniciar o processo", explicou.
O professor Kent e sua equipe dizem que o impacto pode ter sido causado por um objeto medindo aproximadamente 10 quilômetros - aproximadamente o tamanho do cometa Halley.
Os pesquisadores analisaram as camadas de rocha que coincidiam com a divisa entre os períodos paleogêneo e eocêntrico nos três sedimentos localizados abaixo da costa atlântica do estado americano de Nova Jersey.
Resultado diferente
Eles encontraram finas partículas ricas em ferro parecidas com aquelas encontradas em lugares com 65 milhões de anos associados com a colisão de um cometa ou asteróide que supostamente matou os dinossauros.
Nesse caso, acredita-se que as partículas se formaram a partir da núvem de fumaça provocada pelo impacto da explosão que causou a extinção dos dinossauros.
Na mesma linha, os autores do novo estudo sugerem que partículas ricas em ferro encontradas nas rochas analisadas se formaram da mesma maneira - através de uma colisão.
O professor Kent especula que o objeto responsável pelo impacto pode ter sido uma bola de neve contendo uma pequena rocha.
Isto pode explicar uma relativa ausência nas pedras atlânticas de irídio, um elemento encontrado abundantemente em meteoritos e em barro sedimentado com 65 milhões de anos.
William Clyde, um geólogo da Universidade de New Hampshire, se mostrou cético sobre a teoria, mas disse que ela provocaria futuras investigações sobre os mecanismos por trás da máxima termal.
O novo estudo poderia reforçar a teoria de que a vida na Terra foi moldada por impactos vindos do espaço.
Se um desses impactos matou os dinossauros, é talvez irônico que outro possa ter ajudado os mamíferos a se diversificarem.

sauropodes boiavam na agua?


Os saurópodes – os maiores e mais pesados dinassauros que já existiram – boiavam em água, segundo nova teoria.
Um paleontologista americano usou simulação digital para investigar como animais extintos se sairiam, quando imersos em um lago ou um rio.
Ele descobriu que os animais poderiam boiar, dando crédito à idéia de que rastros pouco comuns, fossilizados, teriam sido feitos por sauropodos boiando na água.
Os detalhes do estudo foram publicados na revista científica Biology Letters.
De cabeça para baixo
"Estávamos, a princípio, usando o computador para ver o que crocodilos poderiam fazer. Por brincadeira, coloquei um saurópode, e fiquei surpreso por ver que ele boiaria", explica Donald Henderson, da Universidade de Calgary, no Canadá, responsável pela simulação digital.
Ele realizou testes usando quatro conhecidos dinossauros da família dos saurópodes, o apatossauro, o braquiossauro, o camarassauro e o diplodoco. Todos conseguiriam boiar na água.
Se eles se afastassem das margens dos rios ou lagos, provavelmente perderiam o equilíbrio e rolariam de lado, disse Henderson, embora seus pescoços pudessem impedir que ficassem totalmente de cabeça para baixo.
Quando os primeiros fósseis de saurópodes foram descobertos, no século 19, a maioria dos paleontologistas criou uma teoria de que os animais seriam aquáticos por causa de seu grande tamanho.
A teoria perdeu força nos anos 40, quando um pesquisador americano propôs que, se um saurópode fosse submerso em vários metros de água, a pressão sobre seu sistema respiratório seria tanta que o animal não sobreviveria.
A teoria dependia de que eles tivessem corpos muito pesados, que os fizessem afundar até o fundo. No entanto, descobriu-se depois que os saurópodes teriam vértebras curtas ou ocas, permitindo-os boiar na água.
"Me parece que os saurópodes gostavam de terra firme e não passavam tanto tempo na água. Nós encontramos suas pegadas junto a margens, sugerindo que eles foram lá para beber água, mas também encontramos em terra firme", disse o professor Martin Lockley, geologista da Universidade do Colorado, Estados Unidos.

Escócia: descoberta primeira tartaruga marinha

Cientistas britânicos descobriram em uma ilha escocesa os restos de uma espécie até agora desconhecida de tartaruga que acreditam ter sido a primeira a deixar a terra e a nadar.Diversas escavações levadas a cabo na ilha de Skye descobriram os fósseis de pelo menos seis tartarugas que aprenderam a nadar na era dos dinossauros, segundo um relatório publicado na revista Proceedings of the Royal Society.
A espécie, batizada Eileanchelys Waldmani, representa o elo perdido na evolução das tartarugas, que paleontólogos há muito tempo buscavam.
Segundo os especialistas, a espécie recém-descoberta era um animal aquático porque os fósseis foram encontrados em uma rocha que na pré-história fez parte de um lago ou uma lagoa.
Ao contrário dos de outros animais terrestres da mesma época, que estão fragmentados, os restos das tartarugas apareceram quase completos, com suas correspondentes articulações.
Seus membros eram mais parecidos aos das modernas tartarugas de água doce do que aos das espécies marinhas, mas acredita-se que tinham membranas entre as garras.
"A Eileanchelys Waldmani pode ser considerada com bastante certeza a primeira tartaruga aquática", assinalam os pesquisadores no relatório.
Segundo Jeremy Anquetin, do Museu de História Natural de Londres e um dos pesquisadores, "embora a maioria das modernas tartarugas seja de espécies aquáticas, ficou demonstrado que as mais primitivas, do Triásico (há 210 milhões de anos), eram exclusivamente terrestres.
"Até o descobrimento da Eileanchelys, pensávamos que a adaptação ao habitat aquático podia ter acontecido entre as tartarugas primitivas embora carecêssemos de provas em forma de fósseis", explica Anquetin.
"Agora sabemos com segurança, assinala o cientista, que já havia tartarugas aquáticas há 164 milhões de anos", acrescenta.
Os fósseis dessas tartarugas, estudados por especialistas do Museu de História Natural e do University College de Londres, estão atualmente na coleção dos Museus Nacionais da Escócia.

Cientistas reconstroem crânio de rinoceronte lanudo


Cientistas alemães reconstruíram o crânio de um rinoceronte lanudo, que viveu há 460 mil anos, a partir de 53 fragmentos. O trabalho permitiu que se revelasse o passado do animal, o mais antigo da espécie encontrado na Europa e que viveu na Era do Gelo.
» Câmera registra rara espécie» Biólogos querem clonar rinoceronte» Rinocerontes brancos podem desaparecer
Os mamíferos extintos tinham até 3,5 metros de altura e eram cobertos por lã, ao contrário das espécies de rinocerontes que vivem hoje.
Segundo os cientistas, a pesquisa, que foi publicada no Quaternary Science Reviews, permite que se entenda como os rinocerontes se desenvolveram da Era do Gelo até os dias de hoje.
"Este é o rinoceronte lanudo mais antigo encontrado na Europa", disse Ralf-Dietrich Kahlke, do instituto de pesquisas de Senckenberg, em Weimar, na Alemanha.
"Isso nos dá uma data precisa para a primeira aparição de animais de clima frio se alastrando pela Ásia e pela Europa durante a era glacial".
EvoluçãoO crânio foi originalmente descoberto em 1900, próximo da base de uma montanha da cadeia de Kyffhauser, perto da cidade alemã de Bad Frankenhausen.
Os 53 fragmentos só foram montados recentemente por Kahl e pelo seu colega Frederic Lacombat, do Museu Crozatier, da França.
Depois de examinar e reconstruir o crânio, eles identificaram-no como Coelodonta tologoijensis, uma espécie de rinoceronte que ainda não havia sido descrita antes.
O Coelodonta surgiu pela primeira vez há 2,5 milhões de anos no norte do Himalaia. Por muito tempo, estes animais estiveram restritos às estepes da Ásia continental.
A alimentação básica deles eram folhas de árvores. Mas na medida em que o clima do planeta se tornou cada vez mais árido, os rinocerontes lanudos mudaram a sua característica e passaram a procurar comidas no solo.
Os animais provavelmente migraram da Ásia para a Europa para regiões mais frias entre 478 mil e 424 mil anos atrás. A mudança geográfica foi acompanhada de uma mutação anatômica.
"Análise do espécime de Frankenhausen mostra que o Coelodonta tologoijensis ... levava a cabeça baixa próxima do solo e tinha uma boca como um cortador de grama, com grandes dentes trituradores", diz Lacombat.
"Na medida em que o clima esfriou, esses animais ficaram mais eficientes no uso dos alimentos disponíveis".
Para os dois cientistas, a espécie estudada é um ancestral do Coelodonta antiquitatis, que era comum na Eurásia durante a era glacial.

dinos reconheciam parceiros pela voz


As cristas ósseas que coroam as cabeças de alguns dos dinossauros dotados de bicos semelhantes aos dos patos podem ter sido usadas para produzir rugidos graves e plangentes, de acordo com novas pesquisas. Exames de tomografia das passagens nasais desses dinossauros sugerem que - como no caso dos adolescentes humanos-, as vozes dos animais talvez mudassem à medida que eles envelheciam, e que os dinossauros tinham a capacidade de reconhecer indivíduos da espécie com base apenas em suas vozes.
» Dinossauros viveram mais tempo por sorte» Dinossauros tinham dores nas costas» Dinossauros teriam cruzado continente pré-histórico» Répteis voadores comeriam até tiranossauros menores
Os dinossauros dotados de bicos semelhantes aos dos patos, conhecidos como lambeossauros, viveram entre 85 milhões e 65 milhões de anos atrás, no período cretáceo tardio. As cristas ósseas muitas vezes complexas que coroavam suas cabeças continham longas e tortuosas passagens nasais, e sua função vem sendo debatida há décadas. Por exemplo, já houve hipóteses que as descrevem como ferramentas de comunicação, sistemas de refrigeração cerebral, formas de refinar o faro - ou até como tubos de respiração para mergulho.
O novo estudo, apresentado na metade de outubro durante a conferência anual da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, em Cleveland, Ohio, sustenta a teoria de que os dinossauros usavam as cristas para se comunicar em tons de baixa freqüência.
"Mais e mais provas vêm surgindo quanto a esse tipo de comportamento", apontou Terry Gates, paleontologista do Museu de História Natural do Utah, que não participou do estudo. Mas até agora as provas de que os lambeossauros fossem capazes de ouvir esses chamados estavam ausentes. "Não importa que eles fossem capazes de fazer os chamados, caso seus ouvidos não pudessem captá-los", disse Gates.
Únicas como impressões digitaisNo novo estudo, cientistas de três universidades canadenses e norte-americanas usaram recursos de tomografia computadorizada para criar reconstruções digitais dos fósseis de cérebros e cavidades das cristas de quatro espécies diferentes de lamebossaurídeos.
O trabalho revelou que uma porção em forma de tubo no ouvido interno dos dinossauros, a cóclea, era sensível o suficiente para detectar os sons em freqüências graves que as cristas produziam. A equipe também estudou crânios de espécimes individuais de diversas idades, em cada espécie, e constatou que, à medida que os dinossauros amadureciam, suas cristas cresciam e suas passagens nasais tomavam formas diferentes.
"Os jovens têm apenas o começo de uma crista e passagens de ar ligeiramente expandidas", disse Lawrence Witner, paleontologista da Universidade do Ohio que participou do estudo. "À medida que envelhecem, começam a desenvolver passagens de ar muito mais tortuosas e cristas mais altas".
As mudanças variam entre os indivíduos, de modo que as cavidades nasais podem ter sido tão únicas quanto as impressões digitais humanas. Como resultado, os lambeossaurídeos podem ter tido singulares a ponto de permitir que seus chamados fossem distinguidos por outros animais, especula a equipe.
As imagens demonstram também que as regiões associadas a funções cognitivas mais elevadas eram maiores do que se imaginava anteriormente, possivelmente dando aos animais a capacidade cerebral necessária a identificar e decifrar chamados.
As tomografias cerebrais amplificam recentes descobertas que parecem negar a teoria de que as cristas eram usadas para melhorar o faro.
Trabalhos anteriores de uma equipe da Universidade do Texas constataram que as cavidades nasais no interior das cristas eram incapazes de detectar odores por não conterem tecido nervoso. Da mesma forma, o novo estudo revela que a região do cérebro que controla o faro era pequena demais para que os dinossauros pudessem processar muita informação adicional.

descobertas pegadas na bolivia

Dois paleontólogos argentinos confirmaram que as pegadas de dinossauro descobertas há meses no sul da Bolívia por dois camponeses são as mais antigas da América do Sul, segundo informam hoje vários jornais.
saiba mais
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O especialista Sebastián Apesteguía informou à imprensa que a descoberta consiste em 300 pegadas de dinossauro de mais de 144 milhões de anos de antiguidade que se encontram no município de Icla, no departamento de Chuquisaca.
"Tivemos a sorte de achar a localidade com as pegadas mais antigas do continente, cuja data dobra todas as demais conhecidas", assegurou Apesteguía, citado pelo jornal "La Prensa".
O paleontólogo argentino, acompanhado de seu compatriota Pablo Ariel Gallina, permaneceram dez dias desde 31 de outubro fazendo estudos na região.
"Temos um dinossauro de tipo herbívoro que caminha junto a suas crianças, um dinossauro carnívoro e outro encouraçado que poderia ser um anquilossauro ou um ceratópsio", destacou o pesquisador, citado pelo jornal "La Razón", de La Paz.
No entanto, afirmou que no próximo mês, após continuar com seus trabalhos na Argentina, "se saberá com toda certeza que tipo de animais foram os que deixaram suas pegadas nesse setor".
"Estamos começando a registrar uma nova fauna de dinossauros desconhecida que até agora não tinha sido registrada na Bolívia", afirmou o cientista.
Para Apesteguía, outro dado interessante é que as pegadas do adulto estão junto às dos filhotes, o que "significa que há um comportamento de manada e proteção e isso é importante na hora de estudar o comportamento".

terça-feira, 18 de novembro de 2008

familia pachycephalosauria


Pachycephalosauria (do grego "lagartos de cabeça espessa") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos marginocefalianos bípedes e herbívoros que habitaram a Terra durante o período Cretáceo, onde atualmente estão as terras da América do Norte e da Ásia. A característica mais marcante destes animais era o topo do crânio,que possía em alguns animais vários centímetros de espessura, podiam apresentar formato de domo ou ainda era adornada com espinhos (como o Stygmoloch). A função de tal característica incomum é desconhecida. Até recentemente especulava-se que os membros desta micro-ordem utilizavam seus crânios em disputas territoriais ou por um parceiro sexual batendo suas cabeças uma contra as outras (tal qual fazem alguns antílopes). No entanto, estudos recentes apontaram que haveria grandes danos ao cérebro do animal, caso ele chocasse sua cabeça contra a de outro indivíduo, sugerindo que talvez seu crânio fosse utilizado para a defesa contra predadores ou as disputas por parceiros eram realizadas com golpes desferidos contra as laterais do rival (assim como as girafas o fazem).

familia estegossauridea




O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas, fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões e tamanho. Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.

anquilossauros







Os Anquilossauros formam um grupo de dinossauros caracterizados por possuírem armaduras corpóreas providas de grossos espinhos e um bola de fortes ossos fundidos que era usada como arma de defesa ( este ultimo e o fato de serem mais baixos e atarracados é o que distinguia os anquilossauros dos nodossauros, que também eram encouraçados espinhentos). O corpo dos anquilossauros os transformavam em perfeitas armas de combate sendo que em alguns casos até as pálpebras dos olhos eram " blindadas " por uma espécie de persiana óssea, em um combate eles ficariam de lado para o atacante e lhes ameaçariam com a cauda que poderia desferir uma pancada que intimidaria até os maiores predadores da Terra e em caso de fuga eles poderia acertar pancadas com facilidade em quem os tivessem perseguindo.

teropodes




Os Terópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Incluem uma grande diversidade de dinossauros carnívoros, desde o pequeno compsognathus, do tamanho de uma galinha, até o terrível Tiranossauro, alto como uma casa . Todos os terópodes eram bípedes e não utilizavam as patas anteriores para a locomoção. o que lhes permitia usá-las com outras funções, como capturar, dominar e matar as suas presas ou mesmo para manipular o alimento. Alguns terópodes dispunham de dentes afiados que eram uma das principais armas de ataque. No entanto, outros eram desdentados e possuíam uma espécie de bico, parecido com o das aves atuais.

lambeossauros


A função da crista na cabeça dos lambeossauros, répteis herbívoros que viveram há cerca de 75 milhões de anos, sempre intrigou os paleontólogos. Para que servia ela, afinal? Agora, com a técnica de tomografia computadorizada, cientistas dos Estados Unidos e do Canadá chegaram mais perto de uma resposta: a estrutura tinha função de comunicação entre indivíduos, sugere o estudo. A conclusão foi tirada a partir da análise de um modelo digital tridimensional do crânio do lambeossauro. O modelo revelou aos cientistas detalhes sobre como era o cérebro desse réptil pré-histórico. “Pela primeira vez a estrutura cerebral e a cavidade interna do ouvido de um lambeossauro puderam ser visualizadas,” disse à CH On-line o paleontólogo Larry Witmer, professor da Universidade de Ohio e co-autor do estudo. A pesquisa também contou com a participação de cientistas das universidades do Estado de Montana, nos Estados Unidos, e de Toronto, no Canadá. Os resultados foram apresentados na semana passada no encontro anual da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, realizado em Cleveland (EUA). O lambeossauro, dinossauro herbívoro com bico de pato que viveu durante o período Cretáceo, foi descrito no início do século 20. Ao longo dos anos, muitos paleontólogos tentaram explicar a função de sua crista. Como essa estrutura óssea está diretamente ligada à cavidade nasal, muitos postularam que ela auxiliaria o olfato, ou até mesmo que serviria para controlar a temperatura.
Reconstrução do crânio de um lambeossauro jovem e de outro em crescimento a partir de tomografia computadorizada. A cavidade nasal está realçada em verde, e o cérebro aparece em lilás. A estrutura interna do ouvido confirma que esses répteis eram capazes de se comunicar por ondas sonoras de baixa freqüência (imagens: Witmer & Ridgely, Univ. de Ohio).No entanto, os resultados do novo estudo reforçam a hipótese da função comunicativa da crista, que já havia sido sugerida anteriormente. “Além de servir como ornamento, a crista acomodava as passagens nasais, permitindo a vocalização através de câmaras de ressonância sonora”, explica Witmer. Distinção de sexo e idade A tomografia computadorizada permitiu aos paleontólogos verificar que os ouvidos do lambeossauro eram capazes de captar os chamados de baixa freqüência que percorriam longas distâncias. Diante disso, eles concluíram que as câmaras de ressonância sonora eram importantes para auxiliar na emissão dos tons desses chamados. “Essa característica permitia que os lambeossauros diferenciassem as espécies, distinguissem machos e fêmeas e determinassem qual era o animal mais velho ou o mais saudável pelo som”, acrescenta Witmer. O estudo sugere ainda que a evolução da crista permitiu facilitar a comunicação, pois a capacidade auditiva se desenvolveu junto com a vocal. Witmer adianta que, nos próximos meses, sua equipe publicará outros estudos com a análise de de fósseis com tomografia computadorizada. “Estamos analisando a evolução do cérebro e do sistema nervoso para entendermos e analisarmos o comportamento dos dinossauros”, resume.

familia sauropode


Os Saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em um cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria dos saurópodes possuíam na pata dianteira eram suas únicas armas de defesa além de seu tamanho. Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram " trituradas " no estômago por pedras ingeridas para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.

familia ceratopsidea











Ceratopsidae (que significa "lagartos com chifres") é uma família de dinossauros ceratopsianos ornitísquios, característicos do período Cretáceo, mas presentes também no fim do Jurássico em menor número. Os ceratopsídeos, como são chamados os dinossauros pertencentes à essa família, viveram principalmente na América do Norte. Os ceratopsídeos se alimentavam de vegetais, caracterizando assim uma alimentação herbívora, comum a todos os ceratopsianos. Possuíam um bico proeminente em sua mandíbula.
Esses dinossauros variavam bastante de tamanho sendo que os menores tinham cerca de 5 metros de comprimento, ou até menos, e os maiores tinham até 9 metros de comprimento. A principal característica que difere a família dos ceratopsídeos das demais famílias de ceratopsianos é justamente o seu tamanho, os ceratopsídeos são os maiores e mais bem desenvolvidos da ordem ceratopsia.
Outra característica marcante era a presença de placas enrijecidas, situada atrás da cabeça; pode ter servido tanto para lutas como para intimidação e exibição

edmontossauro


O edmontossauro era um dos hadrossaurídeos de maior porte. Esse dinossauro de cabeça chata e dotado de bico foi originalmente encontrado, descrito e nomeado por Lawrence Lambe, em 1920. O edmontossauro sobreviveu até o fim da era mesozóica, como o tiranossauro e o tricerátopo.
Como todos os hadrossaurídeos, o edmontossauro tinha um focinho largo, mandíbulas compridas e grandes olhos. O focinho provavelmente tinha uma cobertura óssea que se fechava em contato com a cobertura óssea da mandíbula inferior. Era assim que o animal arrancava folhas e ramos de arbustos e plantas baixas. Para mastigar o alimento, ele dispunha de muitos dentes por trás do bico, arranjados em padrão de trituração. Os dentes e os muitos dentes de substituição (muitas vezes as mandíbulas abrigavam mil ou mais dentes), formavam o que é conhecido como bateria dentária. O edmontossauro e os demais hadrossaurídeos eram capazes de dar ligeiro movimento lateral às duas mandíbulas, o que fazia deles herbívoros bem sucedidos.
As narinas do edmontossauro eram grandes e ocas, e podem ter sido recobertas por uma pele solta, que o animal enchia de ar. Quando infladas, essas bolsas provavelmente eram usadas para emitir sons graves. A comunicação era importante para este animal que vivia em grupos grandes de adultos e crias. As bolsas também podem ter exibido cores brilhantes a fim de ajudar o animal a atrair companhia para acasalamento ou para ajudar os animais da mesma espécie a reconhecerem uns aos outros.
O edmontossauro oferece o mais espetacular fóssil de dinossauro. São as famosas "múmias" de hadrossaurídeos: esqueletos localizados com impressões de pele em torno da cabeça, nos ombros,nos braços, nas pernas e na cauda. As impressões demonstram o padrão dos tubérculos (calombos) que existiam na pele.
O nome edmontossauro quer dizer "réptil de Edmonton", a capital da província canadense de Alberta, onde ele foi encontrado. Esse dinossauro tem parentesco com outros hadrossaurídeos de cabeça chata, como o shantungossauro, da República Popular da China. Seu parentesco com hadrossaurídeos de crista sólida, como o saurolofo e o prossaurolofo, que viviam na mesma área que ele, é mais tênue. Depois de longos estudos, constatou-se que o anatossauro e o edmontossauro eram o mesmo animal. O nome edmontossauro foi preservado porque foi adotado primeiro.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

prestosuchus


O Prestosuchus era um animal quadrúpede, que podia atingir até 6 metros de comprimento, possuía um crânio bem desenvolvido que podia chegar a quase 1 metro e seus dentes eram afiados e serrilhados – característica que também se desenvolveu de forma independente em dinossauros carnívoros. Nas costas, o Prestosuchus possuía uma dupla fileira de placas ósseas, que chamamos de osteodermas. Sua cauda era longa e robusta, atingindo mais da metade do comprimento total do animal. Os membros eram possantes e, ao contrário dos crocodilos atuais, estavam posicionados bem abaixo do corpo, fazendo com que o Prestosuchus tivesse uma postura mais ereta. Sua postura indica que ele era um animal muito ágil, com condições de correr a uma boa velocidade atrás de suas presas. Os dicinodontes devem ter sido as principais presas desses carnívoros.
Dados do Réptil: Nome: Prestosuchus Nome Científico: Prestosuchus Chiniquensis Época: Triássico, cerca de 234 à 228 milhões de anos atrás Local onde viveu: Rio Grande do Sul Tamanho: até 6 m de comprimento Peso: Alimentação: Carnívora